terça-feira, 15 de maio de 2012

First one.

O que escrever? Como exteriorizar esse mix de sentimentos e impressões que carrego aqui dentro. Tanta coisa. Como fazer com que tudo isso faça sentido para um outsider, sendo que elas mal fazem sentido para mim que sou a 'dona'? Pergunta sem resposta. Minha mente é uma caixa cheia de gatinhos peraltas. Um samba do crioulo doido, para ser sincera. Às vezes é tudo meio desconexo, sinto como se tivesse que montar quebra cabeças de mim mesma para poder me enxergar. Pode não fazer sentido, mas é mais ou menos isso. Aviso: Não tenho preconceito com futilidades. As amo. Se você tem, digo somente uma coisa: GET OUT! Seu lugar não é aqui. Não gosto de gente fútil em sua essência, de mente pobre. Porém, a futilidade é necesária de vez em quando para tornar a vida menos pesada, mais fácil de ser 'levada'. Leveza é imprescindível! O que um pessoa tão polifásica como eu espera então? No momento quero água de coco e sorvete no final de tarde. Quero sorriso. Música. Quero palavras. Palavras ditas. As pensadas mas não ditas. As escritas, extraídas de livros. Quero voz. Quero luar. Quero olhar para trás e não me arrepender. Quero ser rica. Rica de saúde, de felicidade. Rica de cash seria bom. Quero perdoar. Quero ser perdoada. Quero ter sotaque britânico e correr no Central Park ouvindo Edith Piaf. Eu quero o mundo. Eu quero tudo. E sempre mais. Essa sou eu! Tenho gula da vida. A curiosidade me move. Sou avessa a compromisso de qualquer espécie, mas os assumo por uma única razão: seria eu contra o mundo ( e isso nunca seria uma luta justa). Tenho dificuldade para lidar com as exigências da vida cotidiana... é um puta saco (!), mas me esforço para cumprir. Vim para essa vida à passeio? Evidente que não. Então para que veio? Eis o ponto de inflexão. Vou errando e acertando pela vida. Talvez, com sorte, no meio do caminho eu me depare com a resposta. Possivelmente, eu tenha vindo para algo tão absurdamente maravilhoso que minha mente simplesmente não é capaz de mensurar e conceber tal coisa. Ou talvez não. No momento eu só sigo a corrente. E vou tecendo minha teia de pequenas felicidades.
See ya! :)